From: GilsonCosta
Sent: Saturday, November 3, 2012 9:09 AM
Subject: MAIORES ESCLARECIMENTOS SOBRE NOTA PUBLICADA PELA FUNCEF EM RELAÇÃO AO BANCO BVA S/A
À
FUNCEF
Prezados Senhores,
1 Em que pese a “Nota de Esclarecimento sobre matéria publicada no jornal Correio Braziliense”, que está sendo divulgada no sítio dessa Fundação, mencionar que “A FUNCEF não possui em suas carteiras de investimentos, sejam próprias ou terceirizadas, nenhum título vinculado ao Banco BVA, instituição que recentemente sofreu intervenção do Banco Central.’’, alguns pontos precisam ser esclarecidos, pois, no RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA FUNCEF do exercício de 2011, páginas 45, 46 e 47, há informações de que essa Fundação tinha, no final daquele ano, o total de R$ 418.191.130,51, administrados pela VITÓRIA ASSET MANAGEMENT.
Plano de Gestão Administrativa - PGA
Gestores de Recursos Garantidores
Gestores Terceirizados por Plano de Benefício
VITÓRIA ASSET MANAGEMENT S/A - CNPJ 04.330.895/0001-83
Plano de Benefício
|
Gestão da VITÓRIA ASSET MANAGMENT – R$
|
Novo Plano
|
35.962.337,79
|
REG/Replan Saldado
|
373.917.287,79
|
REB
|
8.311.504,93
|
TOTAL
|
418.191.130,51
|
2 Há publicações em Jornais, a exemplo do Valor Econômico do dia 22/10/2012, matéria com o título “BVA usava própria gestora para captar recursos” , na qual menciona que a VITÓRIA ASSET MANAGEMENT é um “braço” do Banco BVA, sob intervenção.
3 Desta forma, em conformidade com o texto divulgado pelo Presidente da FUNCEF em 31/07/07, sobre a aprovação pela então SPC (atual PREVIC) do Novo Estatuto da Fundação, no qual foi mencionado que "cada participante tem realmente o papel mais importante neste cenário", se referindo ao processo de fiscalização contínua e vigilância em relação ao seu Fundo de Pensão, solicitamos maiores esclarecimentos em relação à FUNCEF ter, ou não, aplicações no BVA, considerando a Gestora terceirizada VITÓRIA ASSET MANAGEMENT.
Atenciosamente
Gilson Tavares Costa
Participante da FUNCEF
(mensagem enviada por e-mail do UOL).
FUNCEF
|
CORREIO BRAZILIENSEFundos de pensão de funcionários de empresas estatais podem "virar pó"
Publicação: 28/10/2012 07:00 Atualização: 27/10/2012 22:06Donos da maior poupança do país, um patrimônio superior a R$ 620 bilhões, os fundos de pensão fechados de previdência complementar são motivo constante de cobiça. Mas parte importante dessa montanha de dinheiro corre o risco de virar pó, comprometendo a aposentadoria de milhares de aposentados e pensionistas, sobretudo os de empresas estatais. Atraídas por bancos pequenos e médios com a promessa de ganho fácil e rentabilidade superior à média do mercado, essas fundações têm contabilizado prejuízos recorrentes com o fechamento de uma série de instituições financeiras pelo Banco Central. Estima-se que pelo menos R$ 1 bilhão esteja comprometido com a quebra de sete bancos nos últimos dois anos: PanAmericano, Schahin, Morada, Cruzeiro do Sul, Prosper, Matone e BVA.
O que mais tem chamado a atenção dos fiscais do BC e de integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público (MP) é o fato de serem os fundos de estatais os maiores perdedores. “A coincidência é impressionante. Em quase todos os bancos fechados por fraudes, há fundos de pensão de empresas públicas com dinheiro preso. Parece um movimento combinado, muito suspeito”, diz um técnico do BC. Os indícios de irregularidades são grandes, acreditam os policiais envolvidos nas investigações abertas a pedido do MP. Uma das suspeitas é que gestores das fundações estariam recebendo comissões “por fora” dos banquinhos para fazerem aplicações de recursos com eles. “Os agrados feitos pelos bancos de menor porte incluiriam, além de comissões, viagens, carros e festas com muitas mulheres”, ressalta um policial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário