----- Original Message ----- From: Myrinha To: Dr. Marcos Vasconcelos - Presidente do Conselho Deliberativo da FUNCEF Cc: COSOC/FUNCEF - Coordenação de Comunicação Social Sent: Friday, June 24, 2011 12:24 AM Subject: QUANDO OS TRABALHADORES PERDEREM A PACIÊNCIA .......c/som
Ao Dr. Marcos Vasconcelos Presidente do Conselho Deliberativo da FUNCEF
Os Aposentados da Caixa têm o direito de viver. Não estamos vivendo e sim mendigando direitos adquiridos, que nos são negados sem piedade. O poema que compartilhamos bem se adapta ao momento dramático que experienciamos, sobretudo quando sabemos que,mais uma vez este ano, fomos privados de começar a Recuperar Perdas históricas, cada dia mais distantes do alcance de nossas mãos. Enquanto insistimos em sobreviver com anêmicos proventos, somos obrigados a assistir, totalmente indefesos, o cruel VOTO DE MINERVA do Presidente do Conselho Deliberativo da FUNCEF esmagar ,abruptamente, a esperança que ainda nutríamos de atenuar , mesmo que timidamente, a situação financeira precária dos nossos pares. Ahhhhhh meu DEUS !....como almejamos ver a "filósofa-faxineira" passar diante do palácio - Ed. Corporate - num futuro bem próximo, parar e dizer bem alto e em bom tom : "DECLARO vaga a presidência do CONSELHO DELIBERATIVO DA FUNCEF". Myrinha Vasconcellos "Nessun dorma" - ninguém durma ... Vitória/ES, 23/06/2011
QUANDO OS TRABALHADORES PERDEREM A PACIÊNCIA Por: Mauro Luis Iasi(*)
As pessoas comerão três vezes ao dia E passearão de mãos dadas ao entardecer A vida será livre e não a concorrência Quando os trabalhadores perderem a paciência
Certas pessoas perderão seus cargos e empregos O trabalho deixará de ser um meio de vida As pessoas poderão fazer coisas de maior pertinência Quando os trabalhadores perderem a paciência
O mundo não terá fronteiras Nem estados, nem militares para proteger estados Nem estados para proteger militares prepotências Quando os trabalhadores perderem a paciência
A pele será carícia e o corpo delícia E os namorados farão amor não mercantil Enquanto é a fome que vai virar indecência Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência Não terá governo nem direito sem justiça Nem juizes, nem doutores em sapiência Nem padres, nem excelências
Uma fruta será fruta, sem valor e sem troca Sem que o humano se oculte na aparência A necessidade e o desejo serão o termo de equivalência Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência Depois de dez anos sem uso, por pura obsolescência. A filósofa-faxineira passando pelo palácio dirá: "Declaro vaga a presidência"!
----- Original Message -----
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To: Dr. Marcos Vasconcelos - Presidente do Conselho Deliberativo da FUNCEF
Cc: COSOC/FUNCEF - Coordenação de Comunicação Social
Sent: Friday, June 24, 2011 12:24 AM
Subject: QUANDO OS TRABALHADORES PERDEREM A PACIÊNCIA .......c/som
Ao
Dr. Marcos Vasconcelos
Presidente do Conselho Deliberativo da FUNCEF
Os Aposentados da Caixa têm o direito de viver. Não estamos vivendo e sim mendigando direitos adquiridos, que nos são negados sem piedade.
O poema que compartilhamos bem se adapta ao momento dramático que experienciamos, sobretudo quando sabemos que,mais uma vez este ano, fomos privados de começar a Recuperar Perdas históricas, cada dia mais distantes do alcance de nossas mãos.
Enquanto insistimos em sobreviver com anêmicos proventos, somos obrigados a assistir, totalmente indefesos, o cruel VOTO DE MINERVA do Presidente do Conselho Deliberativo da FUNCEF esmagar ,abruptamente, a esperança que ainda nutríamos de atenuar , mesmo que timidamente, a situação financeira precária dos nossos pares.
Ahhhhhh meu DEUS !....como almejamos ver a "filósofa-faxineira" passar diante do palácio - Ed. Corporate - num futuro bem próximo, parar e dizer bem alto e em bom tom :
"DECLARO vaga a presidência do CONSELHO DELIBERATIVO DA FUNCEF".
Myrinha Vasconcellos
"Nessun dorma" - ninguém durma ...
Vitória/ES, 23/06/2011
QUANDO OS TRABALHADORES PERDEREM A PACIÊNCIA
Por: Mauro Luis Iasi(*)
As pessoas comerão três vezes ao dia
E passearão de mãos dadas ao entardecer
A vida será livre e não a concorrência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Certas pessoas perderão seus cargos e empregos
O trabalho deixará de ser um meio de vida
As pessoas poderão fazer coisas de maior pertinência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
O mundo não terá fronteiras
Nem estados, nem militares para proteger estados
Nem estados para proteger militares prepotências
Quando os trabalhadores perderem a paciência
A pele será carícia e o corpo delícia
E os namorados farão amor não mercantil
Enquanto é a fome que vai virar indecência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Não terá governo nem direito sem justiça
Nem juizes, nem doutores em sapiência
Nem padres, nem excelências
Uma fruta será fruta, sem valor e sem troca
Sem que o humano se oculte na aparência
A necessidade e o desejo serão o termo de equivalência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Depois de dez anos sem uso, por pura obsolescência.
A filósofa-faxineira passando pelo palácio dirá:
"Declaro vaga a presidência"!
* Doutor e Professor da UFRJ